terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Células bem nutridas são importantes para uma boa qualidade de vida na terceira idade


É muito comum as pessoas confundirem o simples consumo de alimentos com nutrição celular. Mas é importante ter em mente que, no caso dos idosos, alimentar-se não necessariamente significa fornecer ao corpo todos os elementos de que ele precisa. Isso porque, com a chegada da terceira idade, as células responsáveis pela produção de enzimas e ácidos perdem produtividade, prejudicando a digestão. Assim, o que é consumido pode não chegar ao material celular, fazendo com que o organismo em desequilíbrio gere sintomas como dor no corpo, enxaqueca e falta de memória. Nesse caso, o acompanhamento de um profissional de nutrição é essencial para investigar em que etapa da alimentação está o problema, seja no processo digestivo ou na dieta ingerida.
Na terceira idade o corpo costuma sofrer com a carência de fibras, excesso de carboidratos e gorduras prejudiciais a saúde. A dificuldade de mastigação, a má digestão e a intolerância alimentar prejudicam ainda mais esse quadro. Por isso, nessa etapa de vida, a nutrição funcional é a melhor escolha. Uma dieta especificamente elaborada de acordo com as necessidades de cada pessoa, melhora o estado dos neurônios, o humor e a resistência dos ossos – queixas recorrentes dos idosos, que costumam sofrer mais de doenças reumáticas, neurológicas e psiquiátricas. Além de estimular o funcionamento de órgãos como intestino, pâncreas, fígado e cérebro por meio da atuação de nutrientes como probióticos, enzimas, fibras, aminoácidos e boas fontes de gordura.
Vale ressaltar, ainda, a importância de não seguir os mitos alimentícios tão comuns em qualquer sociedade, pois na maioria das vezes, essas sugestões prejudicam ainda mais o equilíbrio alimentar. O consumo de leite é um exemplo disso. Muitos pensam ser benéfico, mas, na idade adulta, 70% da população sofre de intolerância à lactose, uma consequência da diminuição da produção de sua enzima específica. A excessiva importância dada ao cálcio no combate ao enfraquecimento dos ossos também é um exagero, uma vez que ele é apenas um dos 24 elementos presentes na estrutura óssea.
Já a ingestão das vitaminas C e E deve sim ser incentivada, pois ajuda na prevenção do Mal de Alzheimer. O consumo três vezes por semana de peixes que contenham ácidos graxos ômega 3 também reduz em 60% as chances de incidência da doença, dado que essa substância é fundamental para todas as funções cerebrais.

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