terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Dietas alternativas e os prejuízos para o organismo
Quem se olha no espelho e não se sente satisfeito com o corpo deve buscar um nutricionista ou um profissional que ajude na perda de peso, mas de maneira saudável. Uma dieta específica e com os elementos que o organismo precisa é indicada para emagrecer com saúde. O problema é que, muitas vezes, motivadas pelo desespero e pela pressa, as pessoas buscam dietas alternativas, que prometem perder muito peso em pouco tempo, mas acabam por causar muitos prejuízos.
Geralmente essas “dietas milagrosas” são em vão, e quando funcionam, vêm acompanhadas de uma eficácia temporária, que além de provocar o chamado efeito-sanfona, é extremamente prejudicial ao organismo, pois a pessoa perde peso, mas também perde massa magra e água. A balança pode até apontar essa perda, mas não diz o que realmente você perdeu.
Por isso, não se iluda com os milagres prometidos pelas dietas alternativas. O corpo é muito inteligente e, quando percebe a falta de algum nutriente, poupa energia, pois não sabe quanto tempo vai durar. Com isso, a taxa metabólica basal, que é a quantidade de calorias gasta durante o repouso e responsável pelo funcionamento das funções vitais, diminui, provocando um gasto calórico menor. Quando a falta do nutriente é suprida, o organismo compensa, fazendo com que os ganhos de peso sejam muito maiores.
Confira as “dietas mirabolantes” mais famosas e os problemas que elas podem causar:
A dieta da lua
Alguém acredita que as fases da lua podem influenciar o peso? Parece que muita gente sim. A dieta consiste em uma alimentação líquida (sopas, sucos, chás, vitaminas...) nos dias em que a lua muda de fase, ou seja, uma vez por semana, para ingerir uma baixa quantidade calórica.
Embora se acredite que a lua influencia nas marés e nas plantações, não existe nenhum registro científico que comprove sua relação com a alimentação, e essa dieta é extremamente carente de substâncias importantes para o bom funcionamento do organismo.
A dieta da sopa
Devemos nos alimentar a cada três horas. Então, imagine comer sopa no café, no almoço, no jantar e em todas as outras refeições diárias. E o detalhe principal: o sabor deve ser o mesmo em todas as refeições, sem variação de ingredientes. Essa é uma das dietas mais conhecidas e seguidas mundo afora.
Na sopa, os alimentos vêm triturados, portanto o corpo tem um trabalho digestivo menor e, consequentemente, uma queda na taxa de metabolismo basal. A sopa faz bem à saúde, mas uma ingestão exclusiva de sopa pode causar deficiência de outros nutrientes.
Os famosos shakes
Os tão conhecidos shakes são muito divulgados na televisão e na imprensa de forma geral, e sua fórmula substituiria refeições principais, como almoço ou jantar. As quantidades de macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras) e micronutrientes (vitaminas, minerais e fitoquímicos) muitas vezes estão corretas, mas o problema está nos aditivos, como aromatizantes, corantes e acidulantes. Além disso, assim como a sopa, nos shakes os nutrientes já vêm pré-digeridos e as consequências são as mesmas.
A dieta do atum
Essa é, sem dúvida, uma das mais malucas. Consiste em comer várias porções do peixe durante três dias para, com isso, perder alguns quilos, se não abusar de comida nos outros dias da semana. Além das perdas nutricionais, a ausência de glicose prejudica o trabalho dos neurotransmissores cerebrais, podendo causar sonolência, cansaço, insônia e mau humor.
A dieta das poucas calorias
Também muito conhecida, essa dieta reduz o número de calorias diárias. E para que não provoque fome, no cardápio estão presentes alimentos com grande poder de saciedade. Podem ser consumidas pequenas porções de frutas, vegetais e fibras, e também massas e pães.
Os nutrientes são variados, mas o excesso de fibras é prejudicial para a absorção de sais minerais, e não podemos esquecer que, mesmo parado, o corpo gasta energia, e dietas hipocalóricas prejudicam o seu fornecimento para as funções vitais.
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